quarta-feira, 7 de abril de 2010

Academia + H1N1

Renovei a matrícula da academia, então teria que ir querendo ou não, afinal o dinheiro já foi.
Iria tentar ir para a aula das 7a.m. Coloquei o despertador para 6h37 (eu moro há 5 minutos a pé da academia) e pronto.
Acordei? Sim. Levantei? Não.
Estava chovendo e a cama fez complô com o edredom para não me deixar sair. Obedeci.

Mas nem tudo estava perdido. Tinha a mesma aula às 10 a.m. Levantei umas 8h e esperei dar o horário. Fui.

1 hora de circuito (pump, jump, combat,...) + 30 min de ABS.

Saindo de lá aproveitei que estava no pique e já estiquei a caminhada até o posto de saúde para tomar a H1N1. Levei até a carteirinha de vacinação, mas eles nem colaram o selinho lá. Deram um papelzinho para anexar. Se eu fosse anexar todos os papéis de todas as vacinas extras que já tomei, minha carteirinha seria uma pasta e não uma carteirinha.

Tinha uma moça na minha frente que foi junto com o namorado. Quando a enfermeira (daquelas típicas: grandonas) berrou: "próximo" com aquela voz rouca que parece sair do fundo do baú, a menina empalideceu, agarrou o namorado para que ele entrasse junto. A voz diz: "ele pode esperar lá fora". A menina em pânico não conseguiu falar, mas a enfermeira entendeu que ela morreria com aquela imensa picada entrando derme, epiderme sei-lá-o-que derme a dentro.
"Ele pode ficar aqui do lado, então. Vai chorar, é?"

Segundos de silêncio. Vem a voz: "Ah!! Chorou!! A mocinha chorou!!"

Eu era a próxima da fila (quem me conhece sabe que falou que estão vacinando para um doença que só dá lá no Sudão e eu já tomo a vacina aqui) aí ouço uma voz atrás de mim. Era um moço.
- "Ainda bem que inverteram a fila, né? Assim você vai antes porque dizem que essa vacina é doííííída e que a gente fica de cama 2 dias e com o braço doendo"

- Aham, Cláudia. Senta lá. - clique no link se você não entendeu a "expressão".

"Próximo!"
- Braço esquerdo ou direito?
- Esquerdo (que voz é essa???)
Pronto. Não mata, a dor é psicológica. Óbvio que se sente uma coisa espetando o braço, mas não é uma dor. Dor mesmo só do apertão que a enfermeira deu para pegar a carne antes de vacinar. Fato.

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