terça-feira, 21 de agosto de 2012

Divagar devagar ...

Divagar devagar ... quase sem pensar
Sem parar, sem querer chegar a algum lugar.

Não importa o que aconteça
Existem coisas que não mudam
São quase cíclicas ... quase fixas.

(...) Sinapses (...) Sinapses

Mas ao mesmo tempo existem as coisas rígidas
Que mudam a todo instante
Sem que se tome consciência ...

E quais as consequências? Se é que existem ...
Trata-se de aceitação?
De rejeição?
Indagação ...

O bom mesmo é chegar no limiar
Viver ali ... sem que seja possível afirmar
É ou não é ... e divagar devagar
Sem chegar a nenhum lugar!


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Segundo semestre

Esse ano eu pouco passei por aqui ... não esqueci do blog, mas sempre penso "depois eu entro lá com mais calma para escrever sobre tal assunto" ... o problema é que esse depois nunca chega.

Enfim, um monte de coisas aconteceram ... coisinhas pequenas, mas que vão dando rumo à minha vida. Academia (cujo plano já venceu e preciso renovar), curso de idiomas, violino ... coisas minhas que parecem pequenas, mas cada passinho é uma grande conquista.

Antes eu costumava não conseguir focar nas coisas por pensar muito nas consequências e sempre achava melhor deixar as coisas que - aparentemente - estavam funcionando quietas no lugar delas. De uns tempos para cá tenho tentado abstrair o que pode (ou não) ser uma consequência e vivendo uma etapa por vez.

Com isso tenho conseguido absorver mais o significado individual de cada coisa e isso faz um bem! Se faz!!

Durante meu período de ausência do blog, vivi experiências interessantes que fizeram alguns planos esquecidos voltarem à tona. Percebi que é mais fácil ter um retorno positivo e sem cobranças do desconhecido ao invés de ter esse retorno do óbvio (existe o óbvio ou somos nós quem o criamos?). Aliás são coisas que de cara causam estranheza ...

Existem pessoas que são boas apenas porque são e outras que são boas quando lhes convém ... existem aquelas cuja vida já lhes deu tanto que elas apenas retribuem, e aquelas que não tem quase nada e com o pouco que tem querem tirar proveito dos demais ... aquelas que tem o centro do universo no próprio umbigo ... aquelas que tem o coração tão grande que cabe o mundo inteiro dentro ... os justos ... os injustos. E o mais curioso ... moramos todos na mesma casa - a Terra - e nunca nos damos conta disso!

A vida é assim e se assim não fosse, como poderia ser??


P.S.: passarei com mais frequência por aqui nesse segundo semestre!