quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Exceção ...

Bom ... toda regra tem sua exceção e, aproveitando o post sobre festinhas infantis, resolvi fazer um post (tá, falta de assunto, eu sei...) sobre refrigerante!!

Mas não sobre um refrigerante qualquer, não é uma Coca-Cola da vida que vai merecer tanta atenção assim de minha parte. Trata-se da TURBAÍNA.


Regra: eu não tomo refrigerante!
Exceção: eu tomo Turbaína!

Regra: eu detesto QUALQUER coisa sabor Tuti-Frutti!
Exceção: eu gosto de Turbaína!

Mas não serve qualquer tubaína - aquela da Schincariol ... acho horrível -, tem que ser a legítima da Ferráspari que é lá de Jundiaí.

Ela foi formulada por imigrantes italianos no início do século XX e o nome se popularizou para "tubaína" que refere à refrigerantes regionais com valores bem inferiores aos de refrigerantes tradicionais - não necessariamente de tutti-fruti.

Se parar para pensar não é nada além de uma açúcar + mistura de água gaseificada + açúcar + xaropes artificais + açúcar.
Ah! Mais um pouquinho de açúcar!!

Como tenho familiares em Jundiaí, durante minha infância, passei muitas férias lá. E ... hummm ... como era bom quando a tia comprava Turbaína. Naquela época refrigerante era para ocasiões especiais (finais-de-semana ou quando vinha visita) e, quando tinha, geralmente era Turbaína.
Não tinha garrafa PET ainda, então ela vinha naquelas garrafas de vidro âmbar iguais as de cerveja. Nós só podíamos tomar um copo depois de comer tudo. Era quase um prêmio!

E é isso que faz a Turbaína ser tãããããããooo boa! Ela resgata lembranças de uma época que não volta mais.
Turbaína tem gosto de férias, gosto de infância, gosto de brincadeira, gosto de "cheiro de bolo saindo do forno" (sinestesia!!), tem gosto de uma época em que sequer sabíamos o que era ter ou não ter dinheiro, não sabíamos o que era problema ... nossa responsabilidade se resumia em: brincar sem se machucar (ou apanhava por cima!), não bagunçar a casa, ...

Aqueles tempos que não voltam!

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Adquirindo experiência...

Quem nunca disse a frase "estou ficando velho!" ??
Bom ... tem quem nunca disse. O pessoal novo, oras!

Enfim, nesses últimos dias aconteceram alguns episódios recorrentes que me obrigaram a pensar nesse tema.
Os episódios??
Convites para festas infantis!
O que tem mais nisso?? Absolutamente nada SE, e somente SE, você:

- é criança
- tem filhos-criança
- tem afilhados-criança
- tem sobrinhos-criança
- for parente da criança aniversariante.



Se você não se enquadra em nenhum dos itens acima, meu amigo, sinto informar, mas é a idade chegando. Não se preocupe, também estou no mesmo barco!

Estamos na primeira quinzena de fevereiro. Do dia primeiro de janeiro até hoje foram 3 quinzenas. Durante uma dessas quinzenas eu estive fora, portanto só passei 2 quinzenas de 2010 aqui no meu hábitat natural.

E daí? Daí que nesse curto espaço de tempo, eu recebi CINCO convites para aniversários de crianças - a maioria delas comemorando o primeiro aninho de vida.

Quando somos crianças somos OS convidados das festinhas. Os pais dos aniversariantes são amigos dos nossos pais!
Aí chega a fase em que não somos mais crianças, mas também não somos adultos (mas o buffet vai cobrar o valor de um adulto, então tira da lista!). Não somos mais convidados (salvo algumas exceções como no caso de familiares).

De repente voltamos a ser convidados, mas, agora, os pais dos aniversariantes são nossos amigos e nós, consequentemente, os "tios".

Das duas uma, ou o pessoal tem levado a sério demais aquela passagem bíblica que diz "crescei e multiplicai-vos" ou eu é que não levo tão a sério assim!

Mas tem seus lados bons. Fora as miniaturas deliciosamente calóricas, podemos:

- "roubar" o brinquedo da criança e ficar jogando.
E, se a criança quiser brincar, podemos falar "não".
Não que eu já tenha feito isso!! Mas quem resiste a esses peixinhos.
Era da minha época. Nem sabia que ainda existia!


- Somos grandes, então ninguém vai ousar furar a fila na hora de pegarmos algodão-doce - qualquer coisa é só dizer que "nossa criança" está na piscina-de-bolinhas, quem vai questionar?? Heim?? Heim??


- Em aniversários podemos quebrar as regras e tomar ... refrigerante*!! (Para quem não sabe, eu não tomo refrigente e ODEIO Coca-Cola!)

Eu tenho uma coleção de anéis e pulseiras de doces dos últimos aniversários, mas estou com preguiça de fotografar para mostrar!! hahaha


* post sobre esse assunto em breve!

Momentos ...

Houve um tempo em que eu realmente acreditei que um mundo de conto-de-fadas existia. Não. Não imaginei um mundo cor-de-rosa, com um castelo, com criaturas aladas, com pessoas felizes e amigáveis.
O mundo de conto-de-fadas que imaginei que pudesse existir era um mundo onde faríamos algo por alguém e receberíamos uma gratificação. Nos preocuparíamos com alguém e, em troca, esse alguém se preocuparia conosco. Abriríamos mão de alguém desejo em benefício de alguém e, quando necessitássemos, esse alguém poderia abrir mão de algo que quisesse também.

Enfim, esse era mais ou menos o "mundo de conto-de-fadas" idealizado pelo meu eu do passado. Naquela época eu costumava ser bem mais tolerante com muitas coisas, poderia simplesmente abstrair coisas que me desagradassem e, de quebra, conseguia justificar o injustificável. Mas de que adianta

Eu já fui bem diferente do que sou hoje.
Melhor ou pior? Quem sabe ...
Mudanças são necessárias. Fato

Houve uma época em que eu costumava ser bem tolerante com muitas coisas. Na verdade eu conseguia abstrair, conseguia justificar falhas alheias mesmo quando essas falhas implicavam em coisas negativas para mim.
Bons tempos? Quem sabe ...
Mudanças são necessárias. Fato

Os tempos mudam, as pessoas mudam, as exigências mudam, as necessidades mudam!? Até que ponto é necessário abrir mão das próprias vontades, idéias, necessidades, em prol de outras pessoas?
É preciso mudar? Quem sabe ...
Mudanças são necessários. Fato

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Ainda o Femusc ...

Há uma semana eu estava chegando em casa... voltando do Femusc.
Como sempre a semana pós-festival deixa uma sensação de vazio, afinal a rotina de festival é extremamente intensa:
- Palestra 8h30-9h30
- Aulas 9h30-12h30
- Almoço 12h00-14h00
- Ensaios 13h30-18h30
- Jantar 18h00-20h00
- Concerto 19h00-20h00
- Concerto 20h30-22h00
- pós-concertos em
lugares variados 22h00 - até ????


Mas sempre sobra um tempinho para coisas extras, como por exemplo ir cortar o cabelo para desestressar! hahaha
Tinha até mapinha com opções! Gostei do resultado!!


A semana pós-volta é sempre "estranha". Ficamos meio perdidos. Voltamos misturando expressões e idiomas (afinal o idioma oficial do Femusc é o Portunholinglês com pitadas de mímicas!), com milhares de informações para serem organizadas e colocadas em práticas, mas, principalmente, voltamos com saudades, muuuuuuitas saudades dos amigos; alguns já conhecidos de festivais anteriores, outros novos, uns de longe, outros de mais longe ainda ...
Ainda bem que existe e-mail, MSN, Skype, Facebook e etc para diminuir as distâncias!!

Depois coloco algumas fotos e links de alguns vídeos!!!

Agora é hora de colocar coisas em prática!!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A vida como ela é ...

Às vezes - muitas vezes - gostaria de ter respostas para diversas coisas que são inexplicáveis. Na verdade essa não é a palavra ideal porque o inexplicável para um pode ser o óbvio para outro, enfim ...

Existem coisas que acontecem que nos chateiam porque, de certa forma, acabamos criando expectativas (ainda que inconscientes) em tudo que fazemos e quando algo não sai do modo esperado, sofremos.

Dizem que tudo são experiências que nos servirão no futuro, mas quando esse tal 'futuro' chega?? O Futuro é inatingível. Perseguimo-lo dia após dia e nunca conseguimos alcançar.

E se não conseguiremos nunca alcançar o futuro de que nos adiantarão as experiências?? Para nada!?

Deveriam ao menos servir de aprendizado para o presente, pois embora o presente esteja no futuro, ele sempre chega!!

Houve um tempo em que eu tentava abstraiar as coisas ruins, usar a filosofia Pollyana de ver o mundo. E de que adiantou?? Até o presente momento, para nada! A sensação que surge é a de quanto mais priorizei tudo ao meu redor em detrimento de mim mesma, pior as coisas ficaram.

A vida é curta demais para isso e para aquilo - é o que sempre dizem. Eu já acho que a vida é longa demais. Ela só é curta para aquilo que gostaríamos de fazer por nós mesmos e nem sempre podemos.

De uns tempos para cá andei analisando que é mais viável nos colocarmos em primeiro plano e isso não significa que os outros ficarão para segundo plano ou que nos tornaremos pessoas egoístas. Egoístas são aqueles que nos querem roubar de nós mesmos e, quando conseguem, abandonam os restos que sobraram!


CARPE DIEM MEMENTO MORI